domingo, 31 de agosto de 2008

Old text



Well... I'm back!
During the holidays, I came across this text I wrote 3 years ago.
Guess the years do not affect my mind at any measure...


"Clara está sentada no seu quarto. Sente-se terrivelmente ...e triste. A sua cabeça parece que vai explodir a qualquer momento com tantos perguntas (retóricas) a bombardear a sua mente «Não tenho sorte nenhuma!»; «Quanto tempo mais terei de esperar até isto acabar?»; «Quando é que alguém irá finalmente compreender-me e valorizar-me?».
Clara tem apenas 16 anos, mas vê o mundo à sua volta como o mais vivido dos adultos. É realista e muito, muito crítica. Clara queria apenas ser uma adolescente normal: divertir-se com os amigos, dizer parvoíces (para os outros se rirem), viver sem pensar na realidade e nas consequências, enfim, viver a vida. Porém, Clara destaca-se dos demais adolescentes pela sua inteligência, racionalidade, perspicácia, sentido de oportunidade, ironia e, acima de tudo, pelos seus valores e convicções, que não abandona por nada deste mundo. A sua racionalidade fá-la afastar-se dos demais, fá-la passar por anti-social (seja lá o que isso for), e mesmo antipática... No entanto, ela apenas é fiel à sua personalidade (sim... ela tem uma personalidade própria), ao contrário dos demais que, pela sua falsidade, têm um ar de felicidade radiante, um ar despreocupado. como se nada transportassem sobre os seus ombros. São esses os mais populares, os favoritos dos professores, e dos colegas. Afinal de contas, não são incovenientes, estando sempre no sitío certo à hora certa prontos a "ajudar" com o sorriso, qual máquina automática, obviamente ligado.
Para Clara, tudo isto é claro como a água... «Pena as pessoas terem os olhos vendados e os ouvidos fechados para tudo o que não lhes traz benefício próprio» pensa Clara, ."