sexta-feira, 25 de abril de 2008

Where are the others?

Deprime-me a maneira arrogante como as pessoas falam.
Deprime-me a falta de bom senso.
Deprime-me a falta de humildade.
Deprime-me a hipocrisia de pessoas que dizem compreender-me mas que no fundo, estão muito longe de tal facto.
Deprimem-me pessoas sem carácter.
Deprimem-me PSEUDO-intelectuais.
Deprime-me o não cumprimento da palavra dada.
Deprime-me a desonestidade.
Deprime-me esta solidão constante proveniente do meu vínculo fechado para com os meus valores.
Deprime-me esta pouca liberdade de estar presa às minhas convicções que teimam em ser defraudadas a cada dia que passa.

No entanto, sei que neste Mundo tão grande e complexo, não sou a única pessoa a pensar desta maneira. A pergunta que coloco nestes momentos de total inconformismo, é a seguinte:

Where are the others?

1 comentário:

Anónimo disse...

Para meditar...

«Queres amar a vida e não te deixam. Tens de respirar o ódio, o insulto, o bafo azedo do vexame e isso faz-te mal. Emanações de um pântano de febres, de esgotos a céu aberto com o seu fedor de vómito. Um dos tormentos do inferno medievo era esse, o fedor, a essência da podridão. E o que te fazem respirar de uma flor, do aroma de existires? Porque é que o ódio é assim fundamental para os teus parceiros em humanidade existirem? Têm uma estrutura diferente de serem, Deus fabricou-os num momento de mau génio. Vale a pena irritares-te contra a existência da víbora ou do touro?» (Vergílio Ferreira)